25/06/2012

Até me treme a pálpebra do olho direito...

...porque é a mais nervosa. A esquerda não se deixa impressionar com facilidade...

Hoje o dia foi assim...

Cheguei a casa, decidi fazer gazeta ao ginásio... e desliguei o telemóvel... E, só então, o mundo pareceu ficar assim...


Imagens retiradas da Internet

Para piorar só um bocadinho a situação, a minha conta do hotmail foi bloqueada (aparentemente, alguém tentou utilizá-la para fins obscuros) há dias... Do que tenho perguntado aos conhecidos e lido na net, não é coisa deste mundo, elas serem desbloqueadas... Lá se vão os meus contactos, mais os mails históricos, mais o meu extracto bancário digital, mais a recepção de avisos de comentários no blog... Tentei criar um endereço Gmail e associá-lo ao blog, mas o estupor do blogger diz que não é possível associar um endereço Gmail à minha conta do Google... Mas o Gmail não é do Google?? mas está tudo contra mim hoje???!! Olha a porra...


E agora.... (risinho histérico).... não consigo justificar o caraças do texto......

19/06/2012

Eu, em campanha!!!

Ainda há dias aqui choraminguei que isto estava a ficar uma pasmaceira porque o pessoal, ou porque vai de férias, ou porque vai escrever um livro, ou porque anda doente ou porque tem uma vida mais preenchida do que a minha (também, não é preciso muito), deixa um letreiro de "FUI À PESCA" pendurado no blog e zarpa...
Hoje foi a vez do Carlos, mas menos mal, antes de ir, deixou um link para o Pólo Norte e esta ideia pioneira que pode ser o começo da sensibilização do pessoal para o fenómeno que me começou a afectar há alguns dias...
Sejam sensíveis a esta questão, amiguinhos... Os blogs, coitadinhos, não se podem queixar mas eu sei que eles sofrem quando os olhos dos visitantes passam por eles de forma desinteressada, carregados de desdém pela ausência de novidades. Sejam responsáveis! MAI NADA!!

17/06/2012

A minha noite perfeita

Ao sair de casa, uma estrela cadente é sinal bastante auspicioso. A maior, melhor de sempre.
Respondemos ao chamamento sedutor de um cartaz a anunciar "Tarot", como se o futuro pudesse ser desfeito ali, entre véus sujos, num baralho gasto. Deixamo-nos convencer da ilusão e esquecemos que o dia-a-dia, o escolha-a-escolha é que nos faz.
Esquecemos que, momentos antes, alguém  desviou um contentor para podermos estacionar o carro. ...mesmo que antes disso o carro tivesse já marrado violentamente num pino de ferro. O Tarot que tente adivinhar isso, que tente saber de onde vêm os actos de generosidade gratuita e de encantamento.
Que importa quanto tempo esperámos? Que importa a espera, se o prémio chegou, por fim? Então, que durante a espera se jogue palavras-cruzadas ou se conte estrelas, mas que se espere com serenidade.
Hão-de vir os três irmãos encantadores, o bonito com o sorriso, o santo com a sua bênção, o misterioso com um licor adocicado.
Nestes momentos, esquecemos a previsão negativa de uma mulher agoirenta e infeliz, e deixamos de acreditar no passado conspurcado que nos corrompe, ainda. Entre um copo de plástico cheio até à borda de "Txiripiti" caseiro e um cocktail luxuoso com sabor a manga e um pau de canela flutuante.
Ao vir para casa vamos passar por um senhor vestido de escuro que, encolhido num canto da rua, come de um saco de plástico. Aí, só aí, vamos dar valor à perfeição em que vivemos.

Para a Fábrica de Letras, este mês com o tema PERFEIÇÃO

13/06/2012

A long, long time ago...

Era uma dessas noites de Verão de arraial, gente na rua e cheiro a pipocas, algodão doce e suor no ar... Estavam os amigos, mais os primos e os amigos e os conhecidos dos amigos. Não sei qual destes era o parentesco dele com um dos elementos do meu grupo. Acho que tinha vindo de Lisboa, para ver como eram as festas no Norte... Não me lembro do nome dele. Já nem lhe consigo lembrar o rosto. Tenho uma vaga ideia de uma pele bronzeada, roupa largueirona e uma fita na cabeça, a puxar para trás os cabelos que eram assim para o compridos e rebeldes. Na altura via-se muito, culpa de uns personagens da primeira edição da Operação Triunfo, embora eu tivesse a certeza que aquilo era um toque de estilo genuíno e não um rasgo de fashion victim.
Fomos para o cais, para assistir ao arraial, abancámos num dos embarcadouros flutuantes e ficámos à conversa até chegar a meia-noite. As posições sentadas na madeira dura e sem encosto começaram a incomodar-nos e tentámos ajeitar-nos de forma a ficarmos mais confortáveis. Solícita, ofereci as minhas pernas para ele apoiar a cabeça, se se quisesse deitar e fiquei de pernas estendidas, o tronco inclinado para trás, apoiada nas mãos. Quando o arraial começou, todos de olhos postos no céu mesmo por cima de nós e calados, por o som impossibilitar qualquer conversa, senti que ele moveu o braço que tinha pousado no peito, rodeou-me a anca e com as pontas dos dedos começou a acariciar-me o fundo das costas... Bem no fundinho. Não ousei mexer-me, não olhei para ele, não dei qualquer sinal de ter detectado o movimento, precisamente porque não queria espantá-lo. Mas, durante aqueles minutos, eu estava a olhar para o céu, mas não via o fogo de artifício...
Não falámos sobre isso, não houve nada. Não sei sequer se alguém do grupo reparou. Provavelmente não. Gostei do atrevimento daquele estranho. Lembrei-me desta história poucas vezes ao longo dos últimos anos; agora, o que motivou esta lembrança querida foi mais um dos posts belíssimos publicados pelo Bagaço Amarelo, do blog não compreendo as mulheres. Bagaço, se vieres cá parar e leres isto: em suma, é esta a razão pela qual gosto tanto de ler o que escreves e tento fazê-lo sempre que posso. Tu acabas por descrever e partilhar coisas que já vivi tantas vezes, e fazes-me crer que não fui só eu que "vibrei". O sonho de todas as mulheres é saber que conseguiram tocá-lo, a ele, ao "tal", como as tuas mulheres te tocaram a ti... =)

11/06/2012

Roland Garros X 7

Estou tão feliz... mas estive tão alterada...! Os meus pobres nervos não aguentam tanto...
O Rafa fez história, hoje. Venceu Roland Garros pela sétima vez, não consecutiva. Mas, ainda assim, é histórico!
VAMOS RAFA! =)

08/06/2012

Alôôôôôô...? está aí alguém...?

Anda por aí uma epidemia de inspiração... Toda a gente vai escrever livros, ou fazer algo da vida e deixa aqui os blogs que eu gosto de seguir pendurados... É tão triste ir à lista dos blogs ver se há novidades e está tudo de letreiro pendurado a dizer "fui à pesca", ou algo de sentido equivalente... Assim até deixo eu de ter assunto para escrever... e eu gosto tanto de escrever... preciso absolutamente de escrever qualquer coisa...!
Os dias esvaem-se e eu fico a vê-los. Afasto-me das companhias medíocres, porque a solidão é melhor. Nego as mentiras piedosas e caridades enganadoras e fico com a verdade dolorosa e inóspita. Às vezes isso cansa. Às vezes admiro-me... como é que eu vim aqui parar...? Depois lembro-me que enquanto penso há uma borboleta a bater as asas em qualquer lado do mundo, e então obrigo-me a parar de pensar e a mexer-me, antes que o tufão chegue... Depressa, depressa... Combato o sono, à noite, só ver mais um episódio da série, só ler mais uma página do livro. O tempo está a ir embora. As pessoas que não tive oportunidade de cumprimentar hoje, amanhã vão trabalhar para o Uzbequistão, vão casar daqui a dois meses, daqui a 1 ano já são pais de filhos e nunca mais se lembram que eu fiquei aqui, e o meu círculo de amigos e conhecidos encolhe e encolhe e eu encalhada, encalhada...
Por isso, fico triste quando vejo que o pessoal deixa os blogues para ir à pesca...
Pronto... já desabafei. Amanhã já estou fina. Hoje deu-me para isto...

02/06/2012

My Valentine

...de Sir Paul McCartney...
Ouvi ontem pela primeira vez, num desses zappings que faço pelos canais de música que tenho e que costumam não dar em nada.
A letra é sublime.
A música é dulcíssima.
E o vídeo é hipnotizante e inesquecível. O Johnny Depp é...o Johnny Depp. E a Natalie Portman é a mulher em quem eu penso quando ouço aquela teoria de que todas as mulheres têm uma mulher capaz de abalar os alicerces da sua heterossexualidade. Senhores, eis a minha.
Enfim, isto é um cocktail molotov para a minha sensibilidade... Ora digam lá se não é das coisas mais bonitas que já viram...?!

A melhor do dia... quiçá...?

Sabem aquela coisa que nós agora fazemos de, quando desaparece o telemóvel, damos-lhe um toque a partir de outro telefone para ouvir onde ele toca...? Isto está de tal forma entranhado no meu sistema que depois dão-se casos destes: A minha mãe andava à procura dos óculos para ler... Como não os encontrasse, e eu farta de a ver andar para um lado e para o outro, tenho uma ideia que, felizmente, percebi ser absurda antes de a verbalizar... Mas não me impediu de rir e depois, claro, lá tive que a contar na mesma... Pois a minha ideia foi:
Dá-lhes um toque!