29/04/2013

ai... o amorrrrrr....

Eu amo como se tivesse sido eu a inventar o verbo.
Eu amo.
Tu não me dás hipótese.
Ele, quem??
Nós rawrrr.
Vós não percebeis.
Eles assistem.

Amo como se nunca ninguém o tivesse feito, porque o faço de forma diferente de toda a gente. Sou original, sou espontânea e a minha alegria e imaginação não têm fim. Inauguro toques e sons e sorrisos e palavras todos os dias. E ele vem comigo nesta viagem em que não há mapas ou guiões. Como é bom sermos senhores dos nossos passos e das nossas deixas...!


28/04/2013

"A Sombra do Vento", de Carlos Ruiz Zafón

 
Após ter lido e ouvido muitas opiniões, todas positivíssimas!, lá me atirei à leitura deste livro.
Sim, senhor. É um belo livro, embora não me tenha puxado para uma leitura compulsiva. Talvez culpa do mesmo, talvez culpa de agora eu ter mais com que me entreter, if you know what I mean... (esgar maroto)
A história é encantadora e o senhor escreve bem que se farta. Mas é quase, a meu ver, um livro light. Segue algumas fórmulas de garantido sucesso e, por isso, não me surpreendeu ou encantou.
É uma história sobre mistérios e pecados velhos, curiosidade e ousadia, e um amor, um amor muito grande pelos livros. Embora não me tenha encantado, não hesito em aconselhá-lo porque entretém e educa. E apela à sensibilidade.
Em suma, é um livro estranho. Não sei bem que impressão me causou. Leiam e depois digam-me algo...

20/04/2013

Sobre o desperdício de água

Eu sou aquela que é incapaz de tomar o duche em 3 minutos. E em 6. E em 9, até... Que hei-de fazer? Entre champô e gel de banho, mais uma exfoliação ligeira ou uma gilete que se passe na pele, mais aqueles segundos de só estar debaixo da água escaldante, o tempo corre. O ambiente que me perdoe, mas duche em 3 minutos não é duche. É enxaguamento e até a minha máquina de lavar demora mais do que isso a fazer um.
Posto isto, não percebo as pessoas que demoram tempos infinitos a lavar o carro. A mim, bastam-me 4 minutos: passar a escova para tirar os "selos" dos pássaros e das árvores, enxaguar a jacto e tá feito. Há gente que limpa o carro como se a seguir fosse fazer amor nele/com ele. Credo.

18/04/2013

Equilíbrio

Há pessoas que aparecem no nosso caminho para levantar algum pó e incomodar momentaneamente. Mas assim que se vão, porque nem toda a gente pode ou tem que ficar na nossa vida, o pó assenta de novo e fica-nos apenas a ténue lembrança do seu efeito. Outras, tantas essas, nem uma brisa trazem consigo, e deixam tudo como estava. E há aquelas, as especiais, que vêm como um ciclone e que movem dunas e deixam a paisagem irreconhecível.
Temos que saber reconhecer essas pessoas e aproveitá-las. Absorvê-las. Tirar apontamentos do que dizem e fazer instantâneos das suas expressões faciais e posturas.
A Glória é uma dessas pessoas. Levanta um vendaval mas deixa equilíbrio e compreensão. E ambição. A ambição de um dia ser sábia e assertiva como ela. Porque ela é Senhora. Senhora de si, conhece-se bem e ao seu centro e tem a bondade de partilhar essa Paz com os outros. Há muitas Glórias por aí. Hoje tive a sorte de conhecer uma.

10/04/2013

As Horas


Como se demoram as horas que me separam do meu amor...!
Como se arrastam, vagarosas e exibicionistas... e dão piruetas e revolteiam e eu não aprecio o espectáculo da sua passagem porque o que quero mesmo é que terminem depressa... Depressa... andem lá com isso...!
Ah... o tempo... esse impostor irritante com requintes sádicos... faz o seu desfile em velocidade moderada, apreciando as vistas, sem consideração pela minha impaciência. E quando, finalmente, me traz o que espero, é um ar que lhe dá. Esgota-se e corre, subitamente consciente de que já se demorou em demasia...
O tempo não merece muito a minha consideração...Vou ignorá-lo, só para o irritar... e vou esperar, pacientemente, que ele me traga o meu amor... Já falta pouco...

09/04/2013

Pessoa

Nós, cada um de nós é Pessoa. E Pessoa é singular. É uma palavra de limites bem definidos, mas com uma dimensão inabarcável.
E eu desejo do fundo do coração saber sempre ser Pessoa. Individual, inimitável, insubstituível, infinita. Saber ser sem permitir nunca que  nenhuma outra Pessoa me viole as fronteiras. Nem nunca perder as rédeas da minha ousadia, deixando-a morder os limites alheios.
Repito isto como um mantra, tentando não perder o pé, não ser submergida.
Equilíbrio é uma bênção... mas também é um exercício extenuante, uma maratona...
Quão resistente és?