02/08/2016

A César o que é de César...

...e a Briseis o que é de Briseis.

Quando o sol se põe, é para mim.
Quando o calor abrasador é cortado por uma brisa leve, é para mim.
E quando os patos ensaiam um voo rasante sobre o Douro, é para eu ver.
Quando a Lua e as estrelas brilham, é a sorrir para mim.
E quando a Natureza simplesmente existe, é para mim.

Por isso, eu saio. Passeio, caminho, sento-me e contemplo. A minha natureza é simples e solitária, recolho-me e entrego-me à indolência doméstica. É-me confortável. Mas também nociva. Por isso, agora, saio. E aproveito.